~~~ Pensamentos do Dia~~~

"Seja a mudança que você quer ver no mundo." - Dalai Lama








sábado, 28 de agosto de 2010

16ª Questão: Como Aconselhar Um Amigo Sobre Um Namoro Fracassado Sem O Magoar?




Esta pergunta foi feita pela usuária Clarisse. Obrigada pela sua participação Clarisse, a Dra.Sumpter responderá à sua pergunta.



Cara Clarisse,


Eis um assunto um tanto ou quanto delicado de se tratar.


Primeiramente convém a nós próprios termos boas razões para designar esse namoro fracassado, uma perda de tempo e todo o mais. Essas boas razões são adquiridas pela nossa e pela experiência de vida que nos rodeia. Informação essa que ganhamos com o tempo. Para tal é bom que reunamos todas essas razões e que as coloquemos no "topo da lista". Fazendo com que sejam significativas não só ao ser ver mas também ao ver desse seu amigo.


Por vezes, esses motivos que você tem não são bem aproveitados para as pessoas a quem você os dedica. Sendo que o seu amigo neste caso, poderia sair magoado, triste, furioso, enfim, um leque de emoções ao receber esta informação.

E ainda que estas razões que você lhe dê, sejam elas todas verdadeiras e mesmo aparentando que ele não o sabe, peço-lhe que acredite nele. Provavelmente ele já sabe de tal à muito tempo. E por saber disso, é que este "leque de emoções" se desbloqueia.

Encontra-se num estado de revolta de si mesmo.


Se você não compreende tal reacção, eu passo a explicar.


Por vezes, não importa quantas vezes, todas elas que foram, todas as necessárias e desnecessárias. As boas vezes, ou as más vezes em que se tentou fazer este relacionamento resultar, e não se conseguiu, e por isso voltou a tentar, TODAS AS VEZES, foram estritamente importantes para esta pessoa.


E porquê?


Porque seja qual for a informação que você ou outra pessoa qualquer lhe tenha dado, de nada lhe vai valer.

Ainda que o oiça, ainda que lhe respeite, estas informações não são algo que se saiba a partir da experiência de outras pessoas.

Ainda que todas essas experiências tenham a sua razão;

SÓ QUANDO, nós erramos, voltarmos a errar, e mais uma vez, erramos e voltamos a errar, só quando tudo isto acontecer, só quando formos magoados, escorraçados, fracassados, entre outros, é que vamos REALMENTE APRENDER com a VERDADEIRA "Experiência de Vida".

E chama-se Verdadeira por uma boa razão.

Por ser aquela intransmissível, aquela aprendida por nós próprios, aquela em que a razão nunca nos vai tirar. Aquela que por muito que depois ensinemos outras pessoas como lidar com tal situação , nunca vai ser ouvida.

Nós tentamos. Erramos. Tentamos. Erramos.

Mas algo nos faz continuar a Tentar. Pode ser amor. Pode ser pura teimosia. Pode ser "querer saber o que vai acontecer depois".

Temos de tentar.

Temos de tentar para depois sabermos que vamos ou não errar.

Sem que alguma pessoa nos diga isso.

Aprendendo por nós próprios.


Por isso, cara Clarisse, por muitas vezes que você repita tais razões, nunca elas irão ser ouvidas no momento em que ainda o seu amigo sente valer a pena esse erro que ele comete.

Irão sim, ser ouvidas, todas elas, depois de cometer o erro, depois de aprender e guardar toda essa informação para si.



Mais tarde, essa informação não será só sua nem de milhares de pessoas, como também do seu amigo, caso se tenha provado esse seu fracasso.





Muitas são as razões que nos leva na vida a "fracassar".


Um negócio que simplesmente "tentamos a sorte";

Um futuro que nunca tivemos e queremos ter, e por isso precisamos de "experimentar" ver se dá ou não, em alguma coisa;

Um casamento que nunca nos pareceu dar certo mas aí resolvemos "tentar".



Enfim. Entre outros.


Por isso, todas as vezes que fracassarmos, mesmo tento toda a razão do mundo ao aconselhar mos as pessoas de quem gostamos, um amigo, um irmão, enfim, qualquer pessoa, por todos os bons motivos que tenhamos, apenas quando uma pessoa passa por isso que realmente irá lhe dar valor.


Não significa que não dê valor no momento, simplesmente, mais uma vez, lhe pareceu apropriado tentar.


Cara Clarisse, acredite em si . E em seu amigo. Não lhe julgue por sempre tentar esse erro. Respeito e aceite, pois ele sabe que você, sendo amiga que é, só lhe quer bem. E todo o bem que você lhe quer dar e desejar, apenas ela poderá aceitar quando chegar na hora.

Seja paciente. Sua amiga não lhe quer mal. Apenas precisa de uma nova tentativa. Todas, enfim, que forem necessárias.






Recorde-se: Tudo o que fazemos na nossa vida, reflecte-se um dia mais tarde. Quer na realidade, quer na atitude. É aprendendo que nos construímos. Construa-se. Erre, Rectifique, e Viva.




- Espero ter esclarecido a sua dúvida, cara Clarisse. Mais uma vez obrigada pela sua participação.




Atenciosamente,


Dra.Sumpter.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

15ª Questão: Como Resistir à Pressão Psicológica?




Esta pergunta é uma oferta da Dra.Sumpter para todo o Blog, Conselheiro Para a Vida. Como tal a Dra.Sumpter responderá à pergunta.



Caros usuários,


É muito frequente este tipo de questão. E também frequente é, sentirmos-nos sob esta pressão entre colegas.

Quer seja no trabalho, na escola, ou numa outra situação onde exista contacto entre humanos, nomeadamente entre pais, amigos, namorados, etc... Estamos sempre sujeitos à pressão psicológica que podem surgir entre nós e sobre nós.


Como tal devem existir modos que nós próprios criamos para nos protegermos.

Devemos de ter sempre em conta o que fazemos para que tais pressões surjam. Modo como falamos, modo como confiamos, modo como debatemos, etc.

Existem "escudos" e modos de nos protegermos para que nada deste tipo de pressão nos afecte. Ainda que ande connosco 24horas por cada 7dias.


As pessoas mais vulneráveis são:

- Pessoas que se encontram sobre a influência de grande stress;

- Pessoas que confiem em demasia, falando sobre si próprio e o que ocorre na sua vida;

- Pessoas que não falam nada, e estão sempre no seu canto.

- Pessoas que sejam "diferentes", modo de vestir, sexualidade, entre outros.


Seja extrovertido ou introvertido, qualquer pessoa pode estar sujeita à pressão psicológica.

Cada pessoa, e falo no sentido único, CADA UMA, por si, deve criar um "escudo" ao seu modo. E aprender a utilizá-lo em situações de risco, ou situações a que se encontre obrigado a fazê-lo.


Por exemplo, todos devemos mostrar-nos ser "amigos" . Não falo que sejamos cínicos, sendo amigos e não sermos, mas pessoas que possam representar um risco ao fazer-nos passar por momentos de pressão, não são propriamente pessoas honestas, simples e pacatas.

Devemos portanto, nunca nos negligenciarmos. Precisamos de estar atentos a tudo e a todas as pessoas que nos rodeiam. Saber de que modo agirmos, termos um certo cuidado. Não para o bem deles, mas para o nosso próprio bem.


Criar um "escudo" próprio seria moderar aquilo que não somos.

Por exemplo :


- Se formos extrovertidos, e gostámos de dar demasiada confiança, talvez possamos continuar extrovertidos e retirar um pouco dessa confiança.

* Dar confiança já deixou à muito tempo de ser uma coisa totalmente boa. Por vezes damos confiança sem recebermos tal em troca dessa pessoa. E damos-a de mão beijada, sem que nunca essa pessoa tenha feito algo para merecê-la. E um dia, sem que menos esperamos, estamos a levar o bem ou mal, dito, "Pontapé".


Não digo para que nunca confiemos em ninguém. Não digo para nunca fazermos amigos. Digo apenas para moderarmos. Não subir a 120, não descer a 120. Mantermos nos apenas nos 60. Metade, metade.

Responder do mesmo modo que nos respondem a nós. Darmos a confiança que nos deram. Sempre com 1 pé em frente, 1 pé atrás. Sempre receosos. Termos calma. Não confiar a 200% no mesmo instante. Aprendermos a duvidar. E superar-nos.

Assim sendo, ninguém nos aponta um dedo. Assim sendo, ninguém dirá que o que fazemos é certo ou errado. Estamos nos 60, sem subir ou descer. Somos nós, sem mudar ou inventar. Somos nós da maneira que nos conhecemos. E a partir daí nada mais pode ser dito. Somos moderados e com isto superamos qualquer pressão psicológica que possa haver. Sendo moderado, poderá nem existir pressão psicológica de todo.


- Se, pelo contrário, formos introvertidos, significa que a confiança que damos é pouca ou nenhuma. Estamos nesse direito. E assim, toda a sociedade deveria de entender a nossa opção. Mas por vezes pode não acontecer, tornando-nos assim a "ovelha negra" que fica ali no canto, sem confiar nos outros, e sem deixar os outros confiarem em si.


* Isso seria não moderar-se mas sim descer para além dos 120. Ninguém quer uma pessoa tão fechada do seu lado. E ao pensar deste modo, ainda que já não sejamos nenhumas crianças, palavra puxa palavra, tudo para ganhar o seu interesse, algo que sempre lhes foi negado, e tudo para o ver furioso. Exigindo uma grande força de Pressão sob si.

Uma boa forma de moderar-se seria com os "sorrisos" . Há quem lhes chame de amarelos, ou pouco sinceros. Mas a realidade, como anteriormente disseram, pessoas que nos levam à Pressão Psicológica não são pessoas tão sinceras assim.

Por vezes mais vale um sorriso forçado que uma pressão existente. Por tanto, sorria. Deste modo, talvez não haja nada mais para puxarem a palavra, continua a ser a sua escolha se confia ou não. E adiante não deverá haver nem mais um dedo apontado a si. É a sua escolha. E mantém-se como se quer.


- Pessoas sob grande influência de stress.


* É difícil nos dias em que vivemos, não haver uma grande quantidade de stress sobre nós. Tudo se resume a stress. Stress por parte das outras pessoas que acaba por atingir nos a nós, o nosso próprio stress, de contas por pagar, dinheiro por receber, falta de dinheiro no bolso, algo material que se estragou, algo material que se encontra em falta, pouco tempo com nós próprios, pouco tempo para dar às outras pessoas...

E, sem dar por isso, ainda com tão pouco tempo que tenha, acaba por haver uma certa pressão para que desse pouco tempo, surja mais algum para poder repartir em conjunto.

Fora esses aspectos, existe Pressão Psicológica nas mais diversas situações... Pais que não aceitam os namorados(as) , patrão que não aceita um trabalho, professor que acabou por dar uma negativa, namorado(a) que não tem tempo para nós... Entre outras.


Durante todos os aspectos da nossa vida encontraremos situações em que estamos sujeitos ficarmos sob o domínio da Pressão Psicológica.

A melhor maneira de a "remediar" é criando "escudos" próprios para se proteger contra ela.

E mesmo quando esses escudos falham, o melhor será, para si, ignorar esse tipo de pressão e prosseguir com a sua vida.


Se você de alguma forma for "diferente" ou da maneira que se veste, ou do modo como vê a sua sexualidade, do modo como encara e leva a sua vida, não bem levada por parte da sociedade, digo-lhe para seguir caminho.

Aceitar-se a si. É o único passo evidente para tal. Basta você aceitar-se como realmente é. Mais ninguém tem nada a ver com isso.

E toda a pressão que lhe tentem subjugar em cima, apenas desfaça-se dela, como quem se desfaz de alguns grãos de areia.

Aprenda a amar-se. A respeitar-se. A ser fiel. A ser o seu melhor amigo.


De todas as situações que encarará no futuro, nada melhor, que você próprio para as ultrapassar e encará-las com gosto.


Qualquer Pressão Psicológica que surja, não é nada. Comparado com a sua força interior. Você, e só você, sabe o que é o melhor para a sua vida.

Podem lhe dar Conselhos (aqui como a Dra.Sumpter), mas apenas o seu EU saberá se deve, ou não, segui-los.




Recorde-se: Seja você próprio. Ame-se. Aprenda a viver consigo. Aprenda a ignorar situações alheias que lhe sejam incomodativos. Você quem sabe o melhor para si. Mais ninguém. Viva. !





- Espero ter esclarecido tal dúvida. Mais uma vez, obrigada pela vossa presença.



Atenciosamente,


Dra.Sumpter.

domingo, 22 de agosto de 2010

14ª Questão: É Possível Escolher Quem se Ama?




Esta pergunta foi feita pelo usuário Paulo de Carvalho. Obrigada pela sua participação Paulo de Carvalho, a Dra.Sumpter responderá à sua pergunta.



Caro Paulo de Carvalho,


No fundo, depende do modo em como vemos as coisas. E também da vontade de contrariar o nosso coração e levar a mente avante .


O amor é algo muito difícil de definir. Até a ciência determina mais que um tipo de amor.

Calculo que, não há modo de escolher por quem nos apaixonamos, quem desejamos, quem faz o nosso coração bater mais depressa. Dúvido que essa, seja uma escolha nossa.

Mas podemos também, aprender a amar uma determinada pessoa.

Se chamar isso de "escolher" então sim, é possível.


Imagine-se na seguinte situação:

- Existe uma pessoa do qual lhe quer muito bem. Está sempre do seu lado. Nunca lhe abandonou. Você já a recusou várias vezes e ainda assim? Ela encontra-se lá. Essa pessoa está lá para si. Todos os momentos da sua vida. Da-lhe explicações. Faz-lhe sentir-se bem.

No entanto, essa pessoa não é quem lhe faz ficar a pensar nela 24 horas por cada 7 dias. Não é essa pessoa que o faz sentir a "levitar" . Não é essa pessoa que faz o seu coração bater mais depressa fazendo-se sentir e ver-se. Não é essa pessoa que o deixa com um calor que lhe percorre por todo o corpo, que lhe deixa "borboletas" no estômago.

Ou seja, não é essa a pessoa pelo qual você se encontra apaixonado. Sem dúvida que contínua a gostar dessa pessoa e essa pessoa lhe é muito querida, mas no entanto falta-lhe todo esse toque mágico que o faz acordar todos os dias com um sorriso.


Agora, vamos imaginar, que a pessoa que lhe faz sentir tudo isso e muito mais, é uma pessoa que já lhe tem vindo a magoar várias vezes.

Alguém que não lhe é boa companhia. Que o vai levando por "caminhos" diferentes e questionáveis, alguém que não lhe quer de todo bem. E que já o tenha deixado claro muito mais que uma vez.

Decerto que você não escolheu apaixonar-se por ela. Mas, poderá contrariar-se a si próprio levando a sua mente avante, entendendo que esse, não é o melhor caminho prosseguir nem a pessoa com quem quer estar.

E, com esta situação, até gostaria de dar uma oportunidade a quem está do seu lado. Contrariando o seu coração, agindo com a sua mente.


Por vezes não dá resultado. Mas se aprender a amar quem está do seu lado, talvez dê.

Tudo depende da sua força de vontade para tal.


Vai descobrir, que essa pessoa que sempre esteve do seu lado tem muito mais para lhe dar do que apenas o conforto, o carinho.

Irá lhe fazer sentir seguro, e se aprender a amar cada aspecto que existe nela, quem sabe não encontra o que anda à procura?.


Deve começar por conhecê-la melhor. Debater sobre assuntos conjuntos, achar sentimentos e coisas "mútuas" que ambos partilhem do mesmo gosto.


Quem sabe desta forma, não aprende a apaixonar-se e também a amá-la.



Talvez, seja este o modo que se chama de "Escolher Quem se Ama". Você escolheu explorar mais essa pessoa. Escolheu dar-lhe mais uma oportunidade. Talvez também tenha escolhido amá-la.




Recorde-se: Não podemos criar a pessoa ao nosso gosto, nem inventar a nossa cara metade. Mas podemos encontrá-la dentro de alguém que passou por baixo dos nossos olhos e agora simplesmente se encontra muito próximo. Arrisque !




- Espero ter esclarecido a sua duvida, caro Paulo de Carvalho, mais uma vez obrigada pela sua participação.



Atenciosamente,


Dra.Sumpter.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

RESPOSTA ao Desafio ! 30 de Abril



Nossos Queridos Usuários!

É com prazer que a Dra.Sumpter está de volta.

Lamentamos imenso o facto desta ausência ter ocorrido, mas aconteceu alguns inconvenientes que necessitaram a atenção da Dra. com a máxima urgência.

Já fazem quase quatro meses desde o ocorrido, mas felizmente, e agora que o tempo o permite, teremos a nossa Dra. de volta.

E como tema de reabertura ao nosso Blog, concluímos o nosso desafio, revelando o seu vencedor.




Cara Dany, é com muita sinceridade que o Conselheiro Para a Vida agradece a sua participação.

E apesar de ser a única que o tenha feito, não deixa assim, de ser assim, a sua participação uma mais valia!


Muitos Parabéns!


Para confirmarem a vitória dirijam-se à caixa de comentários da mensagem do desafio!


--


* Será uma "ménage à trois" ou um "Three Some" ou se preferir, "Sexo a três", saudável para uma relação? Pode-se simplesmente aventurar-se? É necessário algo para que esta prática se torne de algum modo saudável?



Para todos os usuários que acabaram por ficar com as suas "dúvidas", a Dra.Sumpter responde.





Caros amigos,


Este é um tema que definitivamente suscita várias dúvidas. E como tal, deveremos pensar sempre bem antes de agir sob o assunto.

Uma vez surpreendidos com a ideia (se nunca vos tenha passado pela cabeça), peço-vos que se acalmem e pensem bem em todas as situações possíveis.


Vamos imaginar 3 situações:

1 - Somos um casal com muitos anos partilhados e resolvemos "apimentar" a relação;

2 - Somos um casal relativamente com alguns anos, e embora a nossa relação não esteja de modo algum "morta" queremos ainda assim partilhar novas curiosidades sexuais;

3 - Somos um casal recente, e como ambos já concordámos, gostaríamos de partilhar a nossa vida íntima com outras pessoas.


a) Reparem, que nas 3 situações refiro-me a 3 casais dos quais ambos estão de pleno acordo em que esta "aventura" aconteça, apenas lhes suscitam, como a todas as pessoas, as dúvidas do que pode originar esta "simples" aventura.


b) Existem claro, casos, em que apenas um elemento da relação fala no assunto, sendo que para o seu parceiro este é um novo obstáculo, ou, se anteriormente já tenha reflectido sob o caso, acaba por ser um novo interesse.


Ou seja, na alínea a), onde obtivemos cada uma das 3 situações, existem vários parâmetros a conseguir.

PARÂMETROS:

Perfeita harmonia e consciência da partilha que vai existir, não só uma partilha sentimental como uma partilha física, onde tudo está relacionado.

Perfeita confiança um no outro, não devem colidir e sim concordar. Devem confiar em pleno nos sentimentos um do outro, e só assim poderão progredir com esta aventura.

Perfeita consciência de que ao fazê-lo não estarão a abdicar da pessoa com quem estão mas sim partilhá-la.


Quanto à alínea b),

Um dos maiores medos numa aventura como esta, é o nosso parceiro acabar por se "interessar" de algum modo, ou "apaixonar-se" pela outra pessoa fazendo-o ficar à parte no assunto. Ou por exemplo, acabar por ter mais proveito sexual com a outra pessoa não mostrando o interesse que tinha anteriormente em si, fazendo-a assim sentir-se que deu o passe verde para prosseguir uma aventura onde acabou no fim da sua relação.


Esta circunstância seria pensar demasiado à frente.


Devemos viver o HOJE. O AGORA. E não há nada... Repito, nada... Por muito bons que sejamos, por muito perfeccionistas, por nunca falharmos em algum aspecto, por sermos a mãe ou pai dos filhos, pelos anos vividos em relação etc, REPITO: Não há nada, de nada, que faça o seu companheiro deixar de lhe trair.... Cair na tentação... Mudar de opinião... Querer novas experiências.

Então... Para quê resistir ?

Como disse anteriormente, a vida deve ser aproveitada ao máximo. Por muito que queiramos que uma pessoa seja inteiramente nossa, se essa pessoa não o desejar, não vale a pena gritar, chorar, bater, ralhar, nada de que fizermos vai fazer sentido.

Não vai mudar a sua opinião.

Podemos tentar resistir, e fazer resistir. Mas se a vontade não for conjunta ? Do próprio casal?

Não há nada que se possa fazer.


Como diz o ditado "Quando um não quer, dois não brigam".


--

Claro que, uma vez de acordo, o casal pode sim experimentar esta aventura. Respeitando todos os parâmetros que disse anteriormente. Tanto para casais recentes, casais já não tão recentes, etc. Os parâmetros obedecem todos eles a mesma estatura.

E porquê ?

Porque todos os medos são semelhantes. E todos eles nos cercam de dúvidas e perguntas sem termos o porquê.


Uma vez confiante, deve lembrar-se que o seu companheiro está ali consigo, ambos concordaram nesta aventura, ambos concordaram não deixar um elemento de parte mas todos num único conjunto, ambos concordaram em confiar um no outro e nos seus sentimentos. E se houver um súbito interesse, que esse tenha surgido numa situação comum e não situação que nós tenhamos criado.

Nós não criamos nada. Nós apenas prosseguimos com uma ideia.


- Confiar.
- Respeitar.
- Assegurar.
- Preocupar-se no sentido de saber se o seu companheiro se sente confortável.
- Não esquecer e relembrar, lembrar dos momentos, mas não em demasia. Pode causar segundos pensamentos e novas situações assim como novas dúvidas.


É importante ambos estarem confortáveis.

É importante ambos quererem o mesmo.


Por isso, quanto a uma situação deste género, não tem mal "apimentar" a nossa relação, fortalecendo-a assim, e não deixá-la afectar-se por aquele que chamamos de "arrefecimento" .

É sempre bom manter a chama acesa. Não apagar, nem pegar fogo. Ali, no ponto.





Apenas,




Recorde-se: A vida deve ser aproveitada e toda ela conseguida de pequenos Grandes momentos. Momentos esses que nos fazem sorrir. Momentos esses que nos devem fazer aproveitar cada segundo de toda ela com muita intensidade. Vá em frente. Qualquer receio é preocupação a mais. Não tenha medo. Enfrente, e desfrute.




- Espero ter esclarecido em parte a vossa questão, e deste modo agradecer-vos a vossa presença neste blog, e a confiança prestada.





Cumprimentos,


Dra.Sumpter.

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